Luz Azul - A inimiga invisível da pele
dermocosmética

13 Maio 2021

Luz Azul - A inimiga invisível da pele

Luz Azul - A inimiga invisível da pele

É do conhecimento geral que a radiação solar UVA e UVB, assim como a poluição têm efeitos nocivos sobre a pele. No entanto, a luz azul pode ser outra séria inimiga para a nossa saúde e para a nossa pele  e, este facto, ainda passa algo despercebido para a maioria das pessoas.

O que é a luz azul?

A luz azul está presente no espectro de luz visível e é emitida pelo sol, pela luz fluorescente e pelos ecrãs LED que se encontram nas televisões, computadores, tablets, telemóveis e outros objetos eletrónicos aos quais estamos expostos diariamente. Alguns estudos demonstram que o excesso de tempo que passamos em frente aos ecrãs está associado tanto a problemas oftalmológicos, tais como, fadiga e problemas de visão,  como ao envelhecimento precoce da pele. Tal acontece porque a luz ao penetrar nas camadas da pele leva à produção de radicais livres que são responsáveis pela diminuição da produção de colagénio, elastina e ácido hialuronico. Os efeitos não são imediatos nem visíveis como uma queimadura mas, a longo prazo, podem surgir manchas, desidratação, rugas e perda de firmeza e elasticidade.

Quais as consequências?

As consequências da luz azul não acontecem só durante a exposição à mesma; distúrbios do sono podem também estar relacionados com esta exposição. Ao estarmos rodeados de telas que emitem luz, o nosso cérebro recebe a indicação de que ainda não se deve preparar para dormir e inibe a secreção de melatonina que é a hormona que regula o ciclo do sono. Este facto faz com que indiretamente a luz azul também tenha efeitos negativos sobre a pele, uma vez que é durante o sono que ocorre a sua reparação e renovação.

Atualmente, o dia-a-dia da sociedade depende do uso destes aparelhos eletrónicos, quer para trabalho quer para lazer e, desta forma, é pouco provável conseguir evitar a utilização dos mesmos. Contudo, podem ser tomadas algumas medidas para proteger a pele e prevenir os efeitos indesejados. Sempre que possível deve-se diminuir a luminosidade dos dispositivos e aumentar a distância aos ecrãs e, idealmente, todos os aparelhos devem deixar de ser utilizados uma hora antes de ir dormir de forma a não perturbar o sono.

Que cuidados devo ter?

Relativamente aos cuidados dermocosméticos devem ser aplicados produtos que tenham na sua composição antioxidantes que ajudem a reduzir a oxidação e a formação dos radicais livres. São exemplos a Vitamina C, vitamina E, Retinol e Niacinamida. Por outro lado, produtos que ofereçam proteção de amplo espectro, incluindo a luz visível, são bons aliados e devem ser usados diariamente mesmo que não saia de casa. É de referir que se deve ter especial cuidado na zona do contorno de olhos, utilizando produtos específicos para o efeito, uma vez que esta pele sendo mais fina e frágil do que a restante pele do rosto, está mais vulnerável.


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Autor

Dra Ana Paiva

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